Página inicial > BRASIL > Dia 254/365 - A Dança do Marreco

Dia 254/365 - A Dança do Marreco

quarta-feira 11 de setembro de 2019, por Fátima Froes,

11 de setembro: morte de Salvador Allende há 46 anos e há 18 anos, no mesmo dia, o ataque às torres gêmeas liberou a violência aos povos do oriente médio. Aqui, o projeto neoliberal promovido pelo síndico disfuncional precisa de violência para ser implementado, diz Joana Salém

Imagem: youtube https://www.youtube.com/watch?v=IZ7...

1. Há 46 anos morria Salvador Allende. E tinha inicio a ditadura chilena, sangrenta, brutal, parte da operação condor, financiada com o capital norte americano e com a parceria da burguesia latino americana, ávida por aumentar seus ganhos com uma exploração sem freios. Enfim, o sonho neoliberal alimentado e garantido na extrema violência.

2. O 11 de setembro de 2001 também foi o dia do ataque que liberou a violência sobre os povos do oriente médio, brutalidade que perdura até os dias atuais autorizando toda sorte de apropriações e alocações que interessam ao capital americano.

3. O jornal Brasil de Fato trouxe, ontem, um importante artigo sobre o choque neoliberal promovido pelo governo do trio formado pelo ex-capitão, tchutchuca e o conge. Um ex-capitão que emergiu das tumbas da ditadura, um refugo da ditadura de Pinochet e um justiceiro neoliberal que levam o país para o fundo do poço em vários sentidos.

4. Joana Salém, doutoranda em história econômica pela Universidade de São Paulo (USP), afirma ao jornal que “esse projeto neoliberal radical precisa da violência para ser implementado. O exemplo chileno é o mais emblemático”.

5. O Chile, com os Chicago boys e seu ideário neoliberal garantido pela extrema violência foi um desastre econômico, com a reversão de todas as políticas sociais dos anos anteriores promovida pelo bárbaro Pinochet. E agora os bolso boys tentam reanimar o ideário brutal e incompetente para colocar em prática aqui.

6. O autoritarismo brasileiro, com seus tentáculos no judiciário, na polícia, nos porões imundos e na elite-trombadinha, tem sua performance de pantomima e com consequências nefastas.

7. Após a blindagem do assunto das movimentações na conta de Queiroz & bolsoassociados, eis que o Coaf e o Ministério Público ressurgem para constranger o marido do jornalista Glenn Greenwald e, antes de esclarecer as origens da movimentação de que suspeitam, tratam de transformar em espetáculo as suas operações e alimentar as manchetes da rede Goebbels que, desinteressadamente repercute. Coincidências. O grupo de Curitiba corre para atacar a ex-Presidente Dillma Rousseff. Buscam ampliar a vendetta. O marreco de Maringá, vai ladeira a baixo afundando no descrédito enquanto joga a PF sob seu comando em um emaranhado de perseguições a supostos adversários e acobertamentos de motoristas e senhorinhas que recebem recursos ilegais. As instituições e seus dirigentes se transformaram em meros fantoches.

E o bolso governo canta feliz, com a atuação:

Eu tenho um marreco lá em casa / Foi ele quem me ensinou / O tchá tchá tchá / Ele pula pra lá, ele pula pra cá / No bamboleio do tchá tcha tchá / O marreco eu não vendo nem troco / Pois foi ele quem me ensinou / O tchá tchá tchá / Ele pula pra lá, ele pula pra cá / No bamboleio do tchá tcha tchá / No tchá tchá tchá quein quein

Dança do Marreco do Grupo Patati Patatá

Confira todas as colunas:
# Diário Não Oficial do Brasil