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Dia 67 (432) - Ano 2 - Vígilia

sexta-feira 6 de março de 2020, por ,
A disfunção perversa do síndico ataca tudo que se move e pensa. As mulheres são vítimas preferenciais. Traz mulheres vestidas de bolinhas, capturadas pelo patriarcado, na tentativa de pisotear e aviltar todas as outras mulheres.
Imagem: Aroeira
1. Fiz, não fiz, o síndico disfuncional faz, nega e faz de novo. E convoca ato contra o congresso nacional. Não quer limites. Já tem para si o executivo e o judiciário, quer o legislativo todo para ele.
2. Aparentemente, não precisa nem das forças armadas oficiais, tem aquelas paralelas, como em Rio das Pedras. Vai buscar endurecer o regime mobilizando suas milícias contra o congresso. Alguém que acredite na instituição que representa não faz isso. Então fica claro o estranhamento do síndico com as instituições que ocupa com seres estranhos à vida pública e ao interesse público. A saída pela milícia não é nova no país, alguns estados já adotam o modelo.
3. O agente laranja se diverte e espezinha. Leva o síndico para jantar, sopra e morde. Faz afagos ao vassalo, mas não tem, objetivamente, nada a oferecer. Até agora só tomar. Uma relação em que fica óbvia a intenção do ex-capitão em mostrar submissão. O seu país não interessa, a não ser como fornecedor.
4. No caminho, a disfunção perversa do síndico ataca tudo que se move, tudo que pensa. As mulheres são vítimas preferenciais. Traz mulheres vestidas de bolinhas, capturadas pelo patriarcado, na tentativa de pisotear e aviltar todas as outras mulheres. Mesquinho, não esquece a maior força que, com manifestações gigantescas em todo o país, se colocou contra a sua eleição. Corta recursos para políticas de combate à violência contra a mulher e, cínico, diz que para isso não precisa de dinheiro, é uma questão de “conscientização”. No Brasil uma mulher é agredida a cada quatro minutos, uma é morta a cada 7 horas, em média (G1).
Estaremos em vigília...
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