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Hip Hop na escola, urgente!

venerdì 14 settembre 2007, di ,
Fotos: Fernandinha e Gal
Em oficina do Fórum Mundial Alto Tietê, o arte-educador Panikinho apresentou um breve histórico do movimento hip hop nos EUA e no Brasil, e deu ênfase ao 5º elemento, o conhecimento.
Entre referências a livros e teses sobre o tema, ele respondeu às dúvidas de professores (as), em especial a dificuldade de entender este movimento como um importante instrumento de mediação educativa e fruição da cultura. Ele explicou que isso é possível a partir do que os(as) próprios(as) professores vivenciaram quando adolescentes.
A oficina teve exercícios de memória “flash back” e os participantes contribuíram destacando manifestações e expressões musicais que faziam sentido para a juventude, em outros momentos e contextos históricos. Foram lembrados Jovem-Guarda, rock, samba, música negra,etc.
Exercícios de “Beat-Box”(sons feitos com a boca), na oficina, utilizaram metodologia que faz menção à uma das fases da pré-alfabetização defendida por Emilia Ferreiro. Depois, Panikinho mostrou como a criação de sons como expressão corporal (batendo palmas e estralando os dedos) é importantíssimo para se trabalhar a coordenação motora dos educandos.
A atividade "Dançando o Break" foi coletiva, com uma dinâmica que não deixou ninguém de fora, sem que necessariamente se precisasse saber dançar.
O arte-educador terminou a oficina destacando a importância de se trabalhar com a diversidade cultural, étnica, religiosa, de forma que seja possível contemplar a todos, desde que sejam devidamente respeitados e valorizados. As palavras do arte-educador foram confirmadas por um professor participante que trabalha faz algum tempo com o hip hop. Ele tem alunos com necessidades especiais e testemunhou estar conseguindo um ótimo resultado.
- na onda do break
- dinamica envolve todos(as)os(as) professores(as), em uma especie de ciranda do break, dança que representa uma das expressões do hip hop
- A escrita de um son
- Uma escrita que tenta representar o son do Beat Box, nos remete pensar nas fases pré-silábicas defendidas por Emilia Ferreiro
- Sala Cheia
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[1]
[1] Gildean Silva “Panikinho” é Pedagogo, Arte-Educador, Educador Social do Projeto Quixote, militante e pesquisador do movimento Hip Hop,e membro da Aliança Negra Posse e Soweto Organização Negra.
e-mail:panikinho@gmail.com